As exportações brasileiras de carne bovina (in natura e processada) cresceram 28% em janeiro, em relação ao mesmo mês do ano passado, para 235,3 mil toneladas, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior compilados pela Associação Brasileira dos Frigoríficos (Abrafrigo). A receita dos embarques avançou menos, ou 9,3%, para US$ 930,6 milhões.
A diferença é explicada pela queda no valor pago pela tonelada. O preço médio foi de US$ 3,95 mil, o que representa um recuo de 14,6% no comparativo anual.
A China continua sendo o principal importador da carne bovina brasileira, apesar de ter comprado 3,1% menos em janeiro de 2024, totalizando 97 mil toneladas. O faturamento das exportações ao mercado chinês recuaram 11,9%, para US$ 427,4 milhões, devido à redução de 9% no valor médio da tonelada, para US$ 4,404 mil.
Os Estados Unidos foram o segundo maior importador da proteína em janeiro, crescendo significativamente na sua movimentação, mas reduzindo fortemente os preços pagos. O volume chegou a 49,9 mil toneladas (+226%) a receita atingiu US$ 79,75 milhões (+85%) e o preço médio foi de US$ 2,98 mil por tonelada (-43,3%).
Segundo a Abrafrigo, outro crescimento significativo no volume foi apresentado pelos Emirados Árabes, que ficou no terceiro lugar entre os maiores importadores, com 11,8 toneladas, um aumento de 310%. A receita passou cresceu 308%, a US$ 54,52 milhões.
No quarto lugar veio Hong Kong, com compras de 10,7 mil toneladas neste ano, crescimento de 37%, e receita de US$ 34,9 milhões, avanço de 40,6%.
Na quinta posição chegou o Egito, com aquisições de 7.294 toneladas em 2024 (+21%) e receita de US$ 25,5 milhões (+ 24,7%).
No total, 67 países aumentaram suas aquisições, enquanto outros 56 reduziram compras em janeiro.
Fonte: GR