Produtores de hortaliças tentam minimizar prejuízos causados pelas chuvas

Por Redação em 11/02/2024 às 09:11:11

Todo produtor de hortaliças deseja que a chuva venha na dose certa, pois quando ela falta ou vem em um volume acima do normal, se torna um problema. Já nos locais com estufas, o desafio é outro: os legumes e verduras ficam protegidos, mas se as temperaturas são muito altas, também é algo para se preocupar.

Nas terras férteis de Piedade (SP), a vida se renova a cada colheita. O ano todo, os agricultores intensificam a vocação que o município tem para o agronegócio. A produção é variada e em grande quantidade, mas antes de chegar aos pontos de venda, um longo trabalho é feito, desde o cuidado com o plantio das mudas.

Vivendo sob o céu em constante mudança, na incerteza do campo, é o tempo que dita as regras. Para um produtor da cidade, as chuvas recentes vieram em um volume que trouxe estragos e prejuízo.

As tempestades comprometeram a produção de alface e almeirão, fazendo vários dias de trabalho serem perdidos. Como possíveis perdas como esta sempre estão no radar do agricultor, ele opta por produzir um pouco mais, já levando isso em conta, além de outras medidas adotadas nesta época do ano.

Da plantação à colheita, são várias etapas para driblar problemas com chuvas, então os agricultores apostam em uma estratégia: terrenos íngremes, que facilitam o escoamento da água.

Aquele que pode proteger a produção com estufa, garante uma segurança a mais. Este é o caso de quem trabalha com hidroponia. É um ambiente controlado que permite manter a produtividade mesmo em situação de clima adverso.

As culturas hidropônicas não têm problemas com chuvas e recebem água canalizada com todos os nutrientes essenciais para o desenvolvimento das hortaliças, o que promove um crescimento acelerado. O único problema está no calor intenso, onde o risco de prejuízo aumenta. O agrião, por exemplo, é uma das hortaliças mais sensíveis.

Mesmo assim, o cultivo hidropônico ajuda a evitar prejuízos altos. Essas culturas levam aproximadamente 20 dias para se desenvolverem, o que é metade do tempo de uma produção na terra. Porém, a técnica requer um investimento maior.

Fonte: G1

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