Reprodução/TV TEM
Quando as flores do algodão deixam o campo branquinho é porque chegou a hora da colheita e, se o clima está favorável, sem umidade para atrapalhar, as máquinas não descansam.
A atividade está longe de ter o mesmo investimento em São Paulo na comparação com outros estados, mas o algodão ainda resiste em áreas como no município de Paranapanema (SP).
A área cultivada este ano não passou de 1.100 hectares. Já no ano passado, chegou a pouco mais de cinco mil. Um dos motivos para essa redução tem a ver com a pandemia.
O produtor de algodão Petrus vem testemunhando essa diminuição ao longo dos anos e lembra que há outros fatores que explicam o recuo da área plantada.
(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 06/06/2021)
Produção de algodão diminui durante a pandemia
60% do que é colhido abastecem o mercado interno, o restante é para exportação. Enquanto a arroba é comercializada por até R$ 165 no Brasil, para clientes fora do país sai por R$ 180.
Na fazenda, 200 hectares são plantados com algodão. O produtor deve colher 310 arrobas até o fim da safra, com produtividade girando em torno de quatro toneladas por hectare. No ano passado, foram seis.
Da colheita, o algodão em caroço é embalado e trazido para uma cooperativa. No galpão, começa um dos processos mais importantes: o da distribuição. Para isso acontecer, são vários os processos.
Essas etapas são fundamentais para garantir a qualidade do produto, o que reflete na venda. A pandemia também impactou no mercado internacional. Há contratos que ainda nem foram fechados por conta da paralisação de alguns portos e dos custos de produção.
Já no cenário nacional, o consumo vem das indústrias têxteis, principalmente as que trabalham com fiação, setor que é a aposta dos produtores para continuar investindo e acreditando no mercado.
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