Após restrições mais duras, entidades no RJ pedem ajuda de governos

Por Redação em 04/03/2021 às 16:43:28

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Após anúncio do prefeito do Rio, de endurecer restrições de circulação social na capital fluminense por causa da pandemia, SindiRio e Fecomércio-RJ se manifestaram Entidades de classe ligadas aos setores de comércio e de serviços divulgaram comunicados, nesta quinta-feira (4), pedindo ajuda dos gestores públicos, em meio às notícias de restrições mais duras, de circulação social, anunciadas em diferentes capitais do país devido ao agravamento da pandemia. O Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (SindiRio) e a Federação do Comércio, de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio (Fecomércio-RJ) alertaram para as possíveis influências negativas na economia de serviços com as restrições, e pedem ações governamentais para atenuar impacto negativo.

Após o anúncio do prefeito do Rio Eduardo Paes (DEM), na manhã desta quinta, de endurecer restrições de circulação social na capital fluminense, que engloba horário restrito e menor para bares e restaurantes, o SindiRio divulgou nota e vídeo com fala do presidente do sindicado, Fernando Blower.

"Bares e restaurantes do Rio de Janeiro acordaram com muita preocupação. Talvez tenha sido a notícia mais dura desde o início da pandemia", afirmou Blower, em vídeo, afirmando que o setor mal se recuperava de pagar dívidas e recuperar prejuízo, causado pela crise econômica originada do avanço da covid-19. "Não somos os vilões e queremos, sim, retomada segura para todos os setores", afirmou ele, pedindo mais sensibilidade da prefeitura do Rio em relação à situação do setor, na cidade.

De acordo com Blower, o impacto imediato das restrições veiculadas pela prefeitura do Rio no setor, na capital fluminense, seriam: não pagamento total ou parcial de folha salarial, já na sexta-feira (5), a cerca de 100 mil pessoas; estimativa de pelo menos mil demissões por semana, sobretudo de funcionários em contrato de experiência, que entraram com a retomada e não terão direito a seguro-desemprego; queda de faturamento na ordem de 80%; e interrupção imediata de pagamento de fornecedores e contas de consumo, como gás, luz e água.

Por sua vez, a Fecomércio-RJ, declarou, em informe veiculado hoje, que se posiciona à favor da vida; mas aguarda ações, por parte dos governos, que protejam economia. O presidente da entidade, Antonio Florencio de Queiroz Junior, afirmou, em nota, que medidas restritivas de circulação social deveriam vir "acompanhadas de medidas de amparo à economia e maior fiscalização de atividade informais ou clandestinas".

"O setor do comércio de bens serviços e turismo do Estado do Rio de Janeiro está fazendo a parte dele, seguindo todos os protocolos de segurança estabelecidos", afirmou Queiroz Júnior, em comunicado.

Fonte: Valor

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