Os contratos futuros do cacau para maio, os mais negociados na bolsa de Nova York, subiram 6,76%, nesta sexta-feira (23/2), a US$ 6.256 por tonelada. O preço marca um novo recorde para os negócios da amêndoa e reflete as preocupações com um déficit de oferta no mundo neste ciclo.
Segundo o site Mercado Cacau, o clima melhorou em parte da Costa do Marfim — maior produtor global —, mas a estiagem recente já reduziu a safra temporã e deve manter restrita a oferta desse produto.
Os papéis do café arábica para maio, os mais negociados na bolsa de Nova York, caíram 1,56%, a US$ 1,803 po libra-peso.
Haroldo Bonfá, diretor da Pharos Consultoria, explicou que tem chovido em áreas produtoras de café arábica do Brasil. "As projeções indicam a manutenção desse cenário nos próximos dez dias. Isso traz alento para o agricultor, já que beneficia o enchimento do grão, e ainda aumenta a perspectiva para a safra 2024/25", disse.
As exportações de café robusta do Vietnã em janeiro também pesaram nas negociações do arábica. O país exportou quase 4 milhões de sacas, superando as 2,6 milhões vendidas no mesmo mês de 2023. "São números muito significativos e que respingam nas negociações em Nova York", afirmou Bonfá.
Os lotes de açúcar demerara para maio, os de maior volume de negócios, caíram 1,58% e fecharam a 21,82 centavos de dólar por libra-peso.
Os contratos futuros do algodão para maio, os de maior liquidez na bolsa de Nova York, caíram 1,03%, a 93,49 centavos de dólar por libra-peso.
Os contratos do suco de laranja para maio, os mais negociados, subiram 2%, a US$ 3,792 por libra-peso.
Fonte: Globo Rural