O preço da soja encerrou o último pregão da semana com preços em alta, com investidores à espera das primeiras negociações entre EUA e China sobre a guerra comercial. Os contratos com entrega para julho subiram 0,65% nesta sexta-feira (9/5), a US$ 10,5175 o bushel.
De acordo com a consultoria Granar, a soja foi impactada pelo otimismo moderado entre os traders em relação à primeira reunião formal entre autoridades americanas e chinesas, marcada para este fim de semana na Suíça.
A consultoria diz que a premissa do encontro parece ser "aliviar" as tensões e então passar a discutir especificamente o impacto das tarifas recíprocas e a possibilidade de revertê-las.
"Independentemente do que acontecer no encontro, tudo dependerá do humor do presidente dos EUA, Donald Trump, que já demonstrou sua capacidade de derrubar pontes e levar as negociações de volta à estaca zero", escreveu a Granar, em boletim.
A manutenção de condições favoráveis para lavouras de trigo em importantes áreas produtoras seguiu pressionando os futuros do cereal em Chicago. Os papéis para julho fecharam em queda de 1,42%, para US$ 5,2175 o bushel.
A T&F Consultoria Agroeconômica disse, em boletim, que as cotações foram influenciadas pela melhora da qualidade do trigo de inverno, prestes a ser colhido nos EUA.
"Também há boas condições para os demais produtores no Hemisfério Norte, que não dão espaço para a melhora do preço".
Respondendo a um movimento técnico dos investidores, o milho avançou. Os contratos para julho fecharam em alta de 0,50%, para US$ 4,4975 o bushel.
Fonte: GR