As exportações brasileiras de carne suína somaram 129,2 mil toneladas em abril de 2025, em alta de 14,6% sobre igual período de 2024, quando foram exportadas 112,7 mil toneladas, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em receita, as vendas internacionais do mês somaram US$ 301,5 milhões, alta de 24,7% sobre abril de 2024.
No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, o Brasil embarcou 466 mil toneladas de carne suína, alta de 15,9% em comparação ao mesmo período de 2024, quando foram embarcadas 402,2 mil toneladas. A receita cambial no período atingiu US$ 1,09 bilhão, crescimento de 29,9% em relação aos US$ 839,6 milhões obtidos entre janeiro e abril de 2024.
De acordo com Ricardo Santin, presidente da ABPA, o resultado de abril reforça a tendência de alta nas exportações em 2025, com avanço nos principais mercados e expansão em destinos estratégicos da Ãsia e América Latina. O executivo destaca que o setor registra uma valorização importante na receita, refletindo a qualidade do produto brasileiro e o reconhecimento internacional do status sanitário do País.
Os principais Estados exportadores de carne suína em abril foram Santa Catarina, com vendas de 66,3 mil toneladas, em alta de 6,8% em relação a abril de 2024; Rio Grande do Sul, com vendas de 27,9 mil toneladas, e alta de 29,2%; Paraná, com 21,5 mil toneladas, registrando expansão de 25,5%; Minas Gerais, com 3,5 mil toneladas, incrementando em 114,7% e Mato Grosso, com 2,9 mil toneladas, com retração de 26,7%.
Os principais destinos no mês de abril foram Filipinas, com 29,8 mil toneladas (+78,4%), e receita de US$ 66,2 milhões (+90,4%); China, com 15,1 mil toneladas (-30,0%) e receita de US$ 32,4 milhões (-29,2%); Hong Kong, com 12,2 mil toneladas (+34,1%) e receita US$ 29,9 milhões (+63,6%); Chile, com 9,1 mil toneladas (+24,7%), e US$ 22,9 milhões (+45,8%); e México, com 7,3 mil toneladas (+121,6%), e receitas US$ 16,7 milhões (+109,9%).
Também se destacam as compras da Argentina, que cresceram 630% em volume, para 5,9 mil toneladas e 693% em receita, para US$ 16,5 milhões (+693,0%) e dos Estados Unidos, em alta de 43,6% em volume, para 4,7 mil toneladas (+43,6%), e receita 27,2% maior, de US$ 7,3 milhões.
A ABPA projeta que o ritmo positivo se manterá nos meses seguintes, impulsionado por novas aberturas de mercado, maior previsibilidade logística e negociações sanitárias em curso com mercados da América do Norte e do Sudeste Asiático.
Fonte: GR