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Alta dos preços de alimentos desacelera em abril

Por Redação em 09/05/2025 às 14:00:52

A alta dos preços de alimentos desacelerou em abril ante março, mas o grupo ainda respondeu por quase 42% da alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (9/5) que os preços de alimentação e bebidas subiram 0,82% em abril, ante aumento de 1,17% em março. Ainda assim, o grupo respondeu por 0,18 ponto percentual da taxa geral do IPCA de abril, de 0,43%. Isso significa que respondeu por 41,8% da alta.

A inflação do país ficou em 0,43% em abril, após registrar 0,56% no mês anterior. O acumulado dos últimos 12 meses do IPCA subiu de 5,48% em março para 5,53% em abril. No ano, o índice acumula alta de 2,48%. Em abril de 2024, a variação havia sido de 0,38%.

"A alimentação subiu menos em abril, mas continua sendo o maior impacto no IPCA, até pelo peso do grupo", afirma o gerente do IPCA, Fernando Gonçalves. A alimentação no domicílio registrou alta de 0,83% e a alimentação fora do domicílio, 0,80%.

A queda de 4,19% no preço do arroz ajuda a explicar essa desaceleração dos alimentos, segundo ele. O produto teve impacto individual de -0,03 ponto percentual. Isso significa que, se o preço do arroz tivesse ficado estável, o IPCA teria subido 0,46% e não 0,43% em abril.

Por outro lado, batata-inglesa (18,29%), tomate (14,32%) e café moído (4,48%) pressionaram os preços de alimentos para cima. No caso da batata, o fim da chamada safra das águas, que é a primeira safra do tubérculo no ano, reduziu a oferta do produto e peso sobre o preço. Além disso, o feriado de Páscoa costuma aumentar a demanda por batatas, para o acompanhamento do bacalhau, pressionando a demanda.

"[A influência] depende de cada cultura. No tomate, os preços subiram, mas menos que em março [22,35%]. No começo do ano, o tomate amadureceu rápido por causa de chuvas e depois o preço subiu porque faltou oferta mais recentemente. Agora começa uma safra de inverno, o que ajuda na oferta", diz Gonçalves.

A alta no preço do café moído também desacelerou, ao passar de alta de 8,14% em março para 4,48% em abril.


Fonte: GR

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