A Camil anunciou nesta quinta-feira (5/9) que vai comprar da West Yorkshire Assets 100% do capital social da Rice Paraguay e, com isso, indiretamente comprará as ações representativas de 80% da paraguaia Villa Oliva Rice, conforme comunicado. O valor do negócio não foi revelado.
"A aquisição vem em linha com a estratégia de continuidade da expansão internacional da companhia, viabilizando o início da operação de arroz no mercado paraguaio, a diversificação e a melhoria da competitividade da originação do produto", afirmou a Camil.
As companhias do Paraguai possuem imóveis rurais, atividades agrícolas e operações industriais e ativos relacionados à produção, industrialização, beneficiamento e comercialização de arroz.
Após a conclusão da operação, no entanto, as empresas adquiridas serão reorganizadas de modo a segregar as operações industriais e ativos relacionados à produção, industrialização, beneficiamento e comercialização de arroz, e as propriedades rurais, de acordo com a Camil.
O compromisso para compra foi firmado por Luciano Quartiero, diretor presidente da Camil e membro do grupo controlador da companhia.
Além disso, Quartiero celebrou com as subsidiárias da Camil, Saman e Camil Latam, um memorando de entendimentos pelo qual estabeleceram a intenção de negociar a alienação exclusivamente dos ativos relacionados à industrialização, beneficiamento e comercialização de arroz às subsidiárias Camil.
"Os termos e condições da Aquisição Camil serão negociados em bases comutativas e, uma vez definidos, serão oportunamente submetidos à deliberação do Conselho de Administração da Companhia e divulgados ao mercado", afirmou.
A estratégia da Camil é ter a gestão apenas das operações industriais e ativos relacionados à produção, industrialização, beneficiamento e comercialização de arroz, conforme as premissas de seu plano estratégico, no qual não contempla a titularidade de imóveis em áreas rurais.
"A aquisição integral das sociedades diretamente pelo Sr. Luciano Quartiero se fez necessária para adequação ao plano estratégico da Camil e para cumprir com as exigências legais existentes na República do Paraguai no que se refere à aquisição e utilização de propriedades rurais em áreas fronteiriças."
Até a conclusão do negócio, que ainda está sujeita a condições precedentes, as companhias continuarão operando de forma independente. Além disso, a operação não está sujeita à aprovação dos acionistas em Assembleia Geral da Camil.
Fonte: GR