Por outro lado, colheita total de grãos no país deve atingir 264,8 milhões de toneladas, aumento de 3,1% em relação ao ciclo 2019/2020, mas 0,4% menor do que a previsão de dezembro. Arroz
Reprodução/TV TEM
A produção de arroz e feijão deve recuar na safra 2020/2021, mas a expectativa é de que o consumo também recue, indicou a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) nesta quarta-feira (13).
No total, a produção deve atingir 264,8 milhões de toneladas, aumento de 3,1% em relação ao ciclo 2019/2020, mas 0,4% menor do que a previsão de dezembro.
A alta no preço dos alimentos em 2020 explicada pelo campo
Em relação ao arroz, a colheita deve atingir 10,9 milhões de toneladas, queda de 2,5% em comparação com a safra anterior. Por outro lado, as compras da população também devem diminuir 1,8%, a 10,8 milhões de toneladas, um volume menor do que a produção.
No caso do feijão, a expectativa é de queda de 2,4%, a 3,1 milhões de toneladas, enquanto o consumo deve cair em um percentual maior (-3,2%), para 3 milhões de toneladas.
Um dos motivos para a queda do consumo do arroz é a expectativa de uma menor renda disponível da população de baixa renda, em função do fim do Auxílio Emergencial, afirmou o superintendente de gestão da oferta da Conab, Allan Silveira dos Santos, em coletiva, nesta quarta.
Em relação à queda da produção do arroz, a Conab explica que o aumento de área plantada do arroz foi menor do que o esperado, principalmente pelo fato de as chuvas não terem abastecido satisfatoriamente as barragens que fornecem água para as lavouras irrigadas na região Sul.
Além do menor aumento de área, as condições climáticas também impactaram a produtividade. "Mas a produtividade prevista para esse ano não é ruim e está acima da média dos últimos anos", destacou Silveira.
VÍDEOS: veja mais notícias sobre agronegócios